quinta-feira, 11 de outubro de 2012

MOVIMENTO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS-PE

 
Luta pela vida, Contra a Violência
 O Movimento Nacional de Direitos Humanos-PE esteve representado por Lourdes Luna na Audiência Pública para homenagear os 50 Anos da Psicologia no Brasil, ocorrida em 27 de agosto de 2012, promovida pela Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Lourdes Luna participou do debate enquanto articuladora do MNDH e falou da instalação e funcionamento das Comissões da Verdade no Brasil, previstas no Plano Nacional dos Direitos Humanos – PNDH 3, lançado em novembro de 2009 e dos Comitês da Memória, Verdade e Justiça estão espalhados pelo Brasil e com muitas demandas da sociedade civil organizada, que cobra o Direito à Verdade. Falou também do caso da família da feminista Amelinha Teles, que passou pela “casa dos horrores” durante o regime militar, sofrendo torturas e humilhações aviltantes e que obteve importante vitória: pela  primeira vez no Brasil, um ex-torturador é oficialmente declarado como tal. A família ingressou com uma Ação Declaratória contra o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra – conhecido como “o monstro”, e conseguiu que, mais uma vez, em segunda instância, fosse declarado oficialmente torturador.
 
 
Lourdes justificou que a colocação de tais fatos, se deu pelo fato da Psicologia surgir na era elitista e colocada a serviço da burguesia, colaborando com o regime ditatorial, refletindo as subjetividades e modelos políticos da época, passando a ser uma profissão servil e não voltada para servir – para contribuir com a felicidade e alegria do ser humano.

Mas reconhece que desde os anos 80/90, a profissão vem contribuindo humana e cientificamente com pessoas e grupos sociais excluídos da sociedade. E por que não dizer que na história da Psicologia, profissionais vieram também a passar por sofrimentos, em razão de seu posicionamento e lutas.

         Lourdes parabenizou psicólogas e psicólogos que são capazes de fazer autocrítica e reconhecem que a profissão precisa de muita revisão para cumprir seu papel com valores e princípios éticos em nosso país. Prestando naquele momento sua devida homenagem às (aos) profissionais “psi” verdadeiramente comprometidas (os) com a vida, com a justiça e com a felicidade.

Um comentário:

Anônimo disse...

É preciso lutar por direitos humanos, pois eles são conquistados com muito esforço e se não brigarmos por sua permanência podemos até perdê-los