O Dia Internacional da Mulher Negra,
Latino-americana e Caribenha foi definido na realização do I Encontro de
Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, em 1992, em Santo Domingo,
na República Dominicana.
“A
data objetiva ser um polo de aglutinação internacional da resistência das
negras à cidadania de segunda categoria na região em que vivem, sob a égide das
opressões de gênero e racial-étnica, e assim “ampliar e fortalecer as
organizações e a identidade das mulheres negras, construindo estratégias para o
enfrentamento do racismo e do sexismo”.” (Fatima Oliveira).
O Brasil tem a maior população negra fora da África
(aproximadamente 100 milhões de pessoas) e as mulheres negras (pretas+ pardas),
são cerca de 49 MILHÕES.
Em razão disso, o Movimento de Mulheres Negras, no ano de
2014, faz dessa data e do mês de julho (julho das pretas), não apenas a
comemoração do Dia 25 de julho, mas um reforço para articulação da Marcha das
Mulheres Negras 2015, com o propósito de mobilizar e aglutinar o maior número
de organizações de mulheres e outras organizações do Movimento Negro, visando a
defender a cidadania plena das mulheres negras brasileiras para que assim
tenham seus direitos humanos plenamente respeitados, marchando em homenagem à
ancestralidade com protagonismo exclusivo das mulheres negras, em Brasília-DF
em 2015.
Calendário
da Cidadania
Uma campanha
do Grupo Mulher Maravilha
Memória
- Verdade e Justiça
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