
Dias 19 e 20 de Novembro, em sua sede no Sertão do Pajeú, o Grupo Mulher Maravilha realizou o Seminário sobre Políticas Públicas e a Lei Maria da Penha, como abertura do Projeto Redes Advocacy – Fórum de Mulheres do Pajeú, apoiado pela UNIFEM, executado pelo GMM.
O Seminário contou com a participação de pouco mais de 50 mulheres, representantes de grupos de mulheres do território do Pajeú e Promotoras Legais Populares – PLPs do Recife e Região Metropolitana. Ele teve como objetivos principais articular os grupos de mulheres da região, registrar seu perfil e identidade e trabalhar as políticas públicas para as mulheres focando a aplicação da Lei Maria da Penha.
Cada grupo indicou uma mulher para participar da capacitação para levantar o histórico do próprio grupo e para fazer uma pesquisa na comunidade sobre atos de violência contra mulheres e meninas existentes nas comunidades onde residem.
Durante o Seminário, as participantes revelaram muito entusiasmo e interesse nas discussões e saíram com o compromisso de repassar o saber.
Uma representante da Secretaria Especial da Mulher de Pernambuco, de passagem pela região, visitou sede a do GMM e conversou com as mulheres que se encontravam reunidas. Elas perguntaram por que no panfleto produzido e distribuído pela Secretaria, divulgando os serviços e endereços úteis às mulheres sobre violência, nada constava em relação às cidades do Sertão do Pajeú, e aproveitaram para fazer denúncias e cobranças.
A senhora Bárbara Kreuzig, gerente de Articulação e interiorização das Ações de Gênero, deu algumas explicações e falou da possibilidade de programas a serem implantados na região com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador FAT, voltados para mulheres
tividades complementares foram realizadas, como: pesquisa de rua junto à direção do Hospital Geral, Delegacia de Polícia, Câmara de vereadores entrevistando Joana D’Arc (vereadora e PLP), Conselho Tutelar, Ministério Público, Sindicato dos Trabalhadores Rurais para se levantarem informações sobre números de violência contra meninas e mulheres, atuação desses órgãos na promoção de direitos humanos e violações de Direitos Humanos; uma caminhada ecológica cedo da manhã; participação na Celebração do Dia da Consciência Negra e da abertura dos 16 Dias de Ativismo Contra a Violência à Mulher.
Esse evento foi o início do muito que ainda está por vir e que certamente trará fortalecimento para os grupos e autonomia na articulação das mulheres sertanejas na luta pelo controle social e pelo acesso à justiça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário