sábado, 27 de outubro de 2012
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Vamos dar às Crianças um Futuro de Paz!
“É um direito delas ser acolhidas e viver
tranquilamente”
Enquanto
organização de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, o Grupo Mulher Maravilha
(GMM) não podia deixar de se preocupar com as crianças e adolescentes hoje e com
o que serão amanhã. Por isso, realizou no dia 09 de outubro, uma reflexão com
crianças e adolescentes beneficiadas pelo Programa de Aquisição de Alimentos
(PAA), do Governo Federal, Coordenado pela Secretaria de Assistência Social de
Afogados da Ingazeira e acessado pelo GMM, sobre seus direitos, como estão suas
vidas atualmente e o que almejam para a vida adulta. O objetivo de tal
atividade foi desconstruir a ideia mercantilista associada ao dia 12 de outubro
“Dia das Crianças” e mostrar para elas que existem coisas bem mais importantes
para comemorar do que a espera de um presente.

Estiveram
presentes algumas mães, pais e a Presidenta do Conselho Municipal de Defesa dos
Direitos da Criança e do Adolescente de Afogados da Ingazeira, Risoneide Lima,
educadoras e equipe pedagógica do GMM.
Declaração Universal dos Direitos da Criança
2. 2. Direito a especial proteção para o seu
desenvolvimento físico, mental e social
3. Direito a um nome e a uma nacionalidade.
4. Direito à alimentação, moradia e assistência médica
adequadas para a criança e a mãe
5. Direito à educação e a cuidados especiais para a
criança física ou mentalmente com necessidades especiais
6. Direito ao amor e à compreensão por parte dos pais
e da sociedade.
7. Direito à educação gratuita e ao lazer infantil
8. Direito a ser socorrida em primeiro lugar, em caso
de catástrofes.
9. Direito a ser protegida contra o abandono e a exploração
no trabalho.
10. Direito a crescer dentro de um espírito de
solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.
Traduzido pela UNICEF
Jovens Quilombolas agora são a Turma da Prevenção
Jovens de
Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Pajeú e Moxotó participaram de Oficina
de Artes Cênicas e Formação Cidadã, através do Projeto Comunidades Quilombolas
nos Caminhos da Prevenção, apoiado pela Secretaria Saúde de Pernambuco e
executado pelo Grupo Mulher Maravilha nos dias 27 e 28 de setembro de 2012.
“Foi importante a gente
participar da caminhada porque é preciso ter consciência em quem vamos votar,
porque futuramente essa pessoa pode prejudicar a gente. Vender voto é crime e a
gente demorou tanto a conseguir votar pra hoje fazer isso!”Amanda
“O que vi hoje, serve de lição
para passar para meus filhos pra que não vendam o voto, pois se vendo meu voto,
perco o direito de cobrar depois”. Andresa
“Quando a gente vai ao comício
o político só acusa o outro, mas não fala das suas propostas, isso só serve para
enganar o povo!” Eugênio
“Para aquilo que sonhamos o
voto apenas não basta, é preciso que as pessoas continuem fiscalizando as
políticas de forma permanente. Para isso é preciso que se organizem e façam
parcerias”. Luiz Alves
MOVIMENTO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS-PE
Luta
pela vida, Contra a Violência
Lourdes Luna participou do debate enquanto
articuladora do MNDH e falou da instalação e funcionamento das Comissões da
Verdade no Brasil, previstas no Plano Nacional dos Direitos Humanos – PNDH 3,
lançado em novembro de 2009 e dos Comitês da Memória, Verdade e Justiça estão
espalhados pelo Brasil e com muitas demandas da sociedade civil organizada, que cobra o Direito à Verdade. Falou também do caso
da família da feminista Amelinha Teles, que passou pela “casa dos horrores”
durante o regime militar, sofrendo torturas e humilhações aviltantes e que
obteve importante vitória: pela primeira
vez no Brasil, um ex-torturador é oficialmente
declarado como tal. A família ingressou com uma Ação Declaratória contra o
Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra – conhecido como “o monstro”, e
conseguiu que, mais uma vez, em segunda instância, fosse declarado oficialmente
torturador.
Lourdes justificou que a colocação de tais fatos,
se deu pelo fato da Psicologia surgir na era elitista e colocada a serviço da burguesia, colaborando com o regime
ditatorial, refletindo as subjetividades e modelos políticos da época, passando
a ser uma profissão servil e não voltada para servir – para contribuir com a
felicidade e alegria do ser humano.
Mas reconhece que desde os anos 80/90, a profissão
vem contribuindo humana e cientificamente com pessoas e grupos sociais
excluídos da sociedade. E por que não dizer que na história da Psicologia,
profissionais vieram também a passar por sofrimentos, em razão de seu
posicionamento e lutas.
Lourdes
parabenizou psicólogas e psicólogos que são capazes de fazer autocrítica e
reconhecem que a profissão precisa de muita revisão para cumprir seu papel com
valores e princípios éticos em nosso país. Prestando naquele momento sua devida
homenagem às (aos) profissionais “psi” verdadeiramente comprometidas (os) com a
vida, com a justiça e com a felicidade.
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